Era uma
quarta-feira fria, fazia algumas semanas desde que cortei meu cabelo e fiquei
naquele ciclo vicioso de “adorei/odiei”, bem eu estava desanimada, era
quarta-feira, estava frio e só ia ter aula chata, quando abri meus olhos não
quis me levantar, peguei meu celular para ver as mensagens do Whatsapp uma vez
que eu tenho uma mania horrível de acabar dormindo e deixar as pessoas no vácuo,
não é por mal eu juro, outro costume que tenho é de ir na aba contatos ver se
atualizaram o status e/ou foto de perfil... então eu logo a vi, minha melhor
amiga com um cabelo perfeito, um rostinho lindo e pensei eu como deve ser legal
ser assim... tão linda, mas não eu não me senti feia, pois eu aprendi com
bastante custo – e isso é notável em posts anteriores de #SomosTodosHumanos – que
podemos sim apreciar a beleza alheia sem menosprezar a própria.
Demorei para aprender isso, por várias razões:
1. Existe aquela clássica publicidade1 machista e exige de você
um corpo gostoso
2. Aquele estereótipo da pessoa perfeita que nos é imposto desde pequenos –
olha a Barbie para não me deixar mentir.
3. E esses padrões quase impossíveis.
Seja perfeito pra caralh*, é isso que eles querem nos impor, sem saber
que a perfeição é só um detalhe da complexidade humana, a perfeição é tão
relativa.
Seja perfeito pra caralh*, para você mesmo antes de qualquer coisa.
Seja seu próprio amor antes de querer ser o amor dos outros.
E sempre continue sorrindo.
Sorria por suas espinhas, suas olheiras, suas gordurinhas, suas
estreias.
Sorria por suas qualidades.
Sorria por todos os seus defeitos.
Sorria porque se ama.
Sorria porque você é perfeito pra caralh*.
1Todos já devem estar carecas de saber – espero que não literalmente,
porque somos jovens coisa e tal – que eu sonho eu ser publicitaria, espero que
entendo que o que disse foi uma crítica a um tipo de publicidade que podem ter
certeza que é a que não irei fazer, uma vez que há tantas publicidades boas e
maravilhosas no mercado.
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