Título Original: Delirium
ISBN: 978-85-8057-164-6
Editora: Intrínseca
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 352
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Sinopse:
Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?.
A narrativa se passa em uma sociedade futurística onde encontraram a cura do amor e todos os cidadãos assim que completam 18 anos passam por uma intervenção onde o amor é completamente banido de seu ser, Lena tem 17 anos e acaba de se apaixonar...
"É o mais mortal entre todos os males: você pode morrer de amor ou da falta dele."
Lena quer muito ser curada do amor, acreditando que assim poderá ser verdadeiramente livre. Mal sabe Lena que o amor é a liberdade em si. Quem faz nossa protagonista (que eu já simpatizei logo de cara por ser baixinha o/\o, rsrs) questionar essa questão de "amar é ser livre, ou ser livre é amar?" é Hanna, sua melhor amiga, que começa a fazer coisas consideradas ilegais, nessa sociedade ser livre é ilegal.
E os questionamentos ganham mais força ainda com a chegada de Alex, o encantador e incrível Alex, por quem ela se apaixona. E agora ela tem a plena certeza que não quer ser curada, se livrar desse sentimento que a preenche sempre que está com Alex.
Lauren Oliver é uma autora que gosta de escrever bonito, de usar as palavras adequadas para expor seus sentimentos, oque faz com que o romance proibido de Lena e Alex supere o de Romeu e Julieta. Okay, okay admito que há uma pequena dose de exagero e que também os Capuleto e os Montequeio nunca foram meu casal favorito e por favor não me pergunte porque, mas devo admitir que adorei o final (de R&J), a ideia do sacrifício...
"Eu amo você. Lembre-se. Eles não podem tirar isso de nós."
As coisas que mais me fascinaram em Delírio, podem ser listadas da seguinte maneira:
1. Os personagens; bem construídos e estruturados. Acho que as coisas mais importantes em um romance é com toda a certeza seu enredo e personagens, e a obra de Lauren é completa, enredo e personagens complexos e de certa forma simples e apaixonantes.
2. A historia em si, Delírio não é apenas um "amor proibido", tem muito mais... mas não irei dar spoliers e ser uma grande filha da mãe :( , mas como eu me chamo Larii Teles e sou uma baixinha teimosa vou dar os malditos spoliers em forma de algumas palavrinhas.
Mãe. Curados. Não curados. Governo totalitário. Família.
3. A ideia do sacrifício me fascina tanto nessa historia, tanto quanto em Romeu e Julieta; quero dizer, Lena e Alex estavam dispostos a se sacrificar pelo que sentiam e nutriam um pelo outro, oque faz de qualquer historia de amor: "A" historia de amor :3
"Prefiro sofrer de amor por um único milésimo de segundo, do que viver cem anos reprimida em uma mentira"
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PS. A última frase pode não estar correta, pois não estou com o livro as mãos no momento, mas a ideia é essa, perdão qualquer inconveniente.
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