1 de julho de 2016

Sobre paixões momentâneas e instantâneas


Eu nunca parei para pensar por quantos caras eu já fui "apaixonada" ao longo da minha vida e quando digo "apaixonada" não estou dizendo apenas daqueles com quem compartilhei momentos bons e/ou ruins, estou me referindo a todo e qualquer cara por quem eu suspirei ou simplesmente achei "relativamente atraente". E agora que peguei um pouco do meu tempo refletindo sobre isso percebi que não foram dois ou doze, foram dezenas, quem sabe até mesmo centenas.
Não quero que pensem coisas erradas de mim, não quero que achem que sou uma "safada" ou uma garota promíscua, a grande maioria, se não todas, foram paixões bem inocentes, inofensivas, foram simplesmente paixões platônicas. Talvez você vá discordar de mim, mas já quero deixar claro que esse é meu ponto de vista, mas toda paixão conta, desde aquele que você já chamou de "amor" à aquele que com quem você apenas trocou olhares no trem.
E cada paixão, seja grande, pequena, marcante ou insignificante, conta.
Conta, porquê é cada uma delas que faz você ser você. Cada uma delas conta; seu primeiro namorado, suas paixões por astros de Hollywood, aquele cara por quem você suspirou por todo um ano e não deu em nada, aquele com quem você trocou profundos olhares no transporte público e então desembarcaram; todas elas, sem exceção, contam
Eu sei que um dia, quem sabe, eu vá encontrar a minha grande e verdadeira paixão, mas enquanto o cara para quem eu dedicarei "Like A Virgin" não chega, irei tratar de viver cada uma dessas paixões momentâneas e instantâneas como se fossem a última, pois com um pitada de sorte e um punhado de "quem acredita sempre alcança" uma delas será.

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