22 de julho de 2016

"Jack et la mécanique du coeur"


Jack e a Mecânica do Coração poderia ser só mais uma animação, mas não, definitivamente não, o filme de origem francesa trata de contar a historia de Jack um menino que nasceu na noite mais fria de todas e teve seu coração congelado, mas com sorte uma feiticeira consegue trocar a pedra de gelo, que se tornou seu coração, por um relógio cuco e para sobreviver precisa seguir algumas regrinhas básicas: não pode tocar nos ponteiros do relógio, precisa ter a raiva controlada e por último e mais importante, nunca poderá se apaixonar. Não precisa ser nenhum tipo de gênio para saber o que acontece: Jack se apaixona. E essa história tinha tudo para ser piegas e tola, mas ela vai um pouco além.
Jack e a Mecânica do Coração mostra o quão cruel, perturbador e tão necessário é a paixão e o amor em nossas vidas. Sua trama começa quando Jack em seu aniversário de dez anos convence Madeleine, a feiticeira que salvou sua vida e desde então cuida do rapaz, a deixa-lo sair de casa — que devido aos cuidados de sua "mãe" passou sua vida trancado na casa — neste passeio ele se depara com a Senhorita Cassia por quem se apaixona.




Apesar de ser uma animação musical esse filme passa longe de ser infantil, tratando de mostrar todas as dificuldades de um amor. Embalado por uma trilha sonora marcante, onde todos os sentimentos e motivações dos personagens são expressas pelas canções, o que atribui um dos maiores pontos positivos do filme na minha opinião: é um musical que funciona muito bem, todas as canções trazem mais drama à trama se tornando assim indispensáveis para o filme.
E toda essa trama de Jack e Senhorita Cassia demonstra como a paixão tem o poder transformar tudo e todos ao nosso redor, mostra que apesar de toda as dificuldades se apaixonar é inevitavél, pois é essencial.

1 de julho de 2016

Sobre paixões momentâneas e instantâneas


Eu nunca parei para pensar por quantos caras eu já fui "apaixonada" ao longo da minha vida e quando digo "apaixonada" não estou dizendo apenas daqueles com quem compartilhei momentos bons e/ou ruins, estou me referindo a todo e qualquer cara por quem eu suspirei ou simplesmente achei "relativamente atraente". E agora que peguei um pouco do meu tempo refletindo sobre isso percebi que não foram dois ou doze, foram dezenas, quem sabe até mesmo centenas.
Não quero que pensem coisas erradas de mim, não quero que achem que sou uma "safada" ou uma garota promíscua, a grande maioria, se não todas, foram paixões bem inocentes, inofensivas, foram simplesmente paixões platônicas. Talvez você vá discordar de mim, mas já quero deixar claro que esse é meu ponto de vista, mas toda paixão conta, desde aquele que você já chamou de "amor" à aquele que com quem você apenas trocou olhares no trem.
E cada paixão, seja grande, pequena, marcante ou insignificante, conta.
Conta, porquê é cada uma delas que faz você ser você. Cada uma delas conta; seu primeiro namorado, suas paixões por astros de Hollywood, aquele cara por quem você suspirou por todo um ano e não deu em nada, aquele com quem você trocou profundos olhares no transporte público e então desembarcaram; todas elas, sem exceção, contam
Eu sei que um dia, quem sabe, eu vá encontrar a minha grande e verdadeira paixão, mas enquanto o cara para quem eu dedicarei "Like A Virgin" não chega, irei tratar de viver cada uma dessas paixões momentâneas e instantâneas como se fossem a última, pois com um pitada de sorte e um punhado de "quem acredita sempre alcança" uma delas será.

12 de junho de 2016

Eu simplesmente não sei chorar


Não acredito que você realmente estava convencido de que iria conseguir me magoar, me chatear ou algo do tipo. Por favor, me diga que você não imaginou que um dia as minhas lágrimas e meus soluços teriam como validação a sua pessoa. Por favor, faça esse favor a si mesmo, coloque na sua cabeça que precisa de - muito - mais que um garoto como você para me fazer sofrer.

Aposto que na parte mais sombria e sádica da sua mente, passa um filminho sobre nós dois, você fingindo me adorar, eu caindo nessa armadilha, mas de uma hora para outra a sua mascara cai e você mostra suas garras. Ha, ha, ha, deve ser um bom filme em sua imaginação e o final, deixe-me adivinhar, você parte meu coração, porém, querido, a realidade é outra.

Na vida real, eu não me magoei, nem me surpreendi. Me desculpe, mas você é bem previsível, era muito amor por nada, estava bem obvio que algo estava errado e de fato estava, suas intenção eram as mais erradas possíveis, suas intenções não eram colocar as mãos em lugares inapropriados, suas intenções eram as de me magoar, me deixar para baixo, por quê? Bem, eu não faço a menor ideia, talvez para reafirmar algum tipo idiota de ego. Repetindo, não deu certo.

Eu estou bem. Quando passo sozinha por você, eu estou bem. Quando vejo vocês dois juntos, eu estou bem. Quando seus lábios estão sobre os dela, eu estou bem. Surpreso? Mas, por quê? Não me diga que você realmente acreditou que iria conseguir me fazer sofrer, você não pode e nem deve ser tão tolo.

Você está muito enganado em pensar que por não estar me lamentando significa que não tenho sentimentos, garoto, se tem algo que eu tenho são sentimentos, tenho-os até de mais, eu confesso. Sentimentos esses que não são direcionados a ti.

Me desculpe, mas eu não sei chorar.

Não sei chorar por algo que não me magoa, que não me fez mal. Mesmo assim, me corta a coração ver o quão vazio, fútil e estupido você é. Uma vez que realmente faz parte dos seus planos encontrar uma garota e então quebrar o coraçãozinho da mesma, sem nenhuma motivo a não ser essa sua obsessão doentia de dar algo e então tomar de volta para si, mas que coisa mais sem sentido, mas por que, diabos, você é assim?

E agradeço ao céu todos os dias por não ser alguém como você.

Amém.
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